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No meio do caminho, um verso surgia,
Na alma inquieta, a palavra aflorava,
Carlos Drummond de Andrade escrevia,
A poesia viva que ecoava.

Nas esquinas da vida, suas palavras,
Retratavam o cotidiano tão comum,
Elevando-o ao patamar das obras raras,
Com sua escrita única e incomum.

Drummond, o poeta das contradições,
Dos sentimentos profundos e sutis,
Versos que atravessam gerações,
Como raios de sol em dias tão crus.

Seus poemas, reflexões da existência,
A angústia, a alegria, o amor e a dor,
Conduzem-nos por uma viagem intensa,
Pelas veredas do ser, com ardor.

Carlos Drummond de Andrade, eterno mestre,
Com sua poesia de verso pulsante,
Fez da palavra arte, do papel um festre,
E do coração de cada leitor, um amante.

Que suas palavras perdurem no tempo,
Semeando poesia por todo lugar,
Carlos Drummond, o poeta que não teme,
Expressar a vida em seu pleno respirar.

L'(Max)