Trovões como arpejos
Aos olhos celestes:
À imensa abóboda,
Se derrama,
Em lágrimas inexpremiveis.

São as chuvas tempestuosas,
Leva 'alma á lama - Ou já estava[...].
Deslizante, fria e destruidora,
Translúcida e liquefeita,
Que escorre o que já foi
E, sempre o será!

Não anule o tempo:
Volte, por favor!!!
Ainda sonho com este dia.
As máscaras sempre caem,
Quando o carnaval se vai.
Ficam os fragmentos das ilusões,
Do pierrot de maquiável.

Ademais, sufocado em pânico,
Neste sangue pulsante e quente,
Que salta em tuas veias dilatadas.
O que é isso?
É o medo do vazio existencial!

Volte...- Estou no portão!
Este medo será a tua salvação.
Nublado está o céu;
Contudo, o coração se aquece,
Nas lembranças, enquanto tu voltas.

Gael Noah - 10/05/23
(Dr Alexandre H Marques)

Acadêmico Imortal ALBSP
Dr Honoris Causa
Poema: Tempestuoso
País: Brasil
Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004 de 24 de Agosto e 2ª versão (a mais recente) Lei nº 49/2015 de 05/06

 

Tempestuoso