O_TREM
A estrada de ferro que cortava a paisagem, serpenteando por entre as colinas e bosques. Os trilhos de aço reluziam sob o sol da tarde, estendendo-se até onde os olhos podiam ver. Um silêncio expectante pairava no ar, à medida que todos esperavam a chegada do imponente trem.

Na pequena estação à beira dos trilhos, os passageiros aguardavam impacientemente. Suas histórias se entrelaçavam, desconhecidos prestes a compartilhar o mesmo destino. Havia uma sensação de antecipação no ar, uma sensação de que algo extraordinário estava prestes a acontecer.

Então, à distância, o som do apito do trem rompeu o silêncio. Um rugido crescente ecoou pelas colinas, e as rodas de aço do trem começaram a girar. Ele apareceu no horizonte, uma massa imponente de ferro e fumaça, avançando com determinação.

As pessoas nas plataformas se agitaram, seus olhares fixos no trem que se aproximava. Era uma máquina majestosa, um gigante de metal que cortava o mundo com uma ferocidade controlada. Os vagões sacudiam enquanto o trem se aproximava da estação.

A música dos trilhos cantava uma canção antiga, uma melodia que ecoava através do tempo. As histórias dos viajantes se entrelaçavam, como as linhas de um trilho, convergindo para este momento. Todos a bordo tinham seu próprio destino, seu próprio caminho a seguir.

À medida que o trem se aproximava, a ansiedade se transformava em empolgação. Os passageiros embarcaram, alguns com lágrimas de despedida nos olhos, outros com sorrisos de expectativa. As portas se fecharam, e o trem partiu, deixando para trás a estação e seguindo sua jornada.

Os campos, as cidades e as florestas passavam pelas janelas do trem, um borrão de cores e histórias. Dentro dos vagões, as conversas fluíam, as pessoas se conectavam e compartilhavam momentos. O trem era mais do que um meio de transporte; era um símbolo de aventura e descoberta.

E assim, a estrada de ferro e o trem continuaram sua jornada interminável, cortando o horizonte como uma serpente de aço. As histórias se desenrolavam a bordo, cada passageiro com seu próprio destino, seu próprio trem para pegar. Porque, afinal, a vida é uma viagem, e o trem da existência nunca para de seguir em frente, levando-nos para o desconhecido.

L'(Max)