O céu surdo se faz
Quando retumba minha voz
Como trovões ante ao trono!
Vossa inveja é o meu algoz,
Pois, àqueles que me humilham,
Crescem, como o carvalho;
E as nuvens os regam.
O sol ofusca os seus olhos,
Todavia, meus versos cegos estão (...)
O acaso é o desazo da plebe,
Como culta, se transvesti,
Nas cortês, das favelas monárquicas.
        Sou eu sem valor - cheio de dor -
        Desprezado pelo nobre amor.

Gael Noah - 18/08/24

Autor: Alexandre Hipólito
Acadêmico Imortal ALB-SP Ordem de Plantão
Poema Inglês/Shakespeariano- Versos cegos
Arte: Google
País: Brasil
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