Rego minha flor no deserto,
Com tempestades de gafanhotos,
Querendo devorar a minha carne;
Mas eu não cedo!
Sento sobre os escombros,
Deixados pela vaidade lancinante.
Sou o prato principal dos invejosos,
Seu banquete de vilezas.
Decidirei fragmentar-me?
Levantar-me-ei cheio do Espirito!
A dor é como um bisturi,
Que corta e cura 'alma
Por isso, não vou me abater,
E sigo cada vez mais forte.
Vocês querem me destruir?
Mas em vão conseguirão!
Rego minha flor no deserto,
Vejo dela nascer um jardim;
Um oases de esperança,
Para os que virão após mim.
Alexandre Hipólito - 13/04/23
Poema: Flor no Deserto
Acadêmico Imortal ALBSP
Foto: Alexandre H Marques
País: Brasil
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