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Caminho pelo Parque. Bolas rolam...
Disputas no escorregador. É apenas um domingo.
É um parque. A buzina toca anunciando a pipoca...
Crianças brincam. Meus Netos, Guilherme e Murilo, também...
Pais assustados correm atrás...
Sob as árvores paira uma luz. Uma névoa nos conduz...
Transparências vivas...
Ninhos, pais, filhos, filhotes em algum lugar. Penas que marcam caminhos...
Na terra um vai e um vem... Pais assustados, apressados.
Preocupados: ""temos que ir...""
A menina diz: ""Mas é domingo!"" ""É o Parque...""
Caules, cipós, serpentes em águas corrente...
Frescor, luz e calor... Há águas... Há vidas...
Há homens meninos; Mulheres meninas e mães crianças...
Tudo está certo... É domingo!
Sob as águas, corridas de peixes, girinos, ramos em volta
os rodamoinhos da comida dividida...
E uma ponte separa... Uma porta divide o dia.
A hora de ficar, no Parque...
A hora de ir embora, pra a vida...
Mas é domingo! É o Parque!
Domingos e espaços diversos... Vôs e Vós...
Únicos caminhos! Diversas espécies!
Que sob as árvores se protegem. Respiram juntos...
Oxigênio vivo, sob olhos invisíveis...
Onde tantos caminham. Esperam, brincam, estudam sob as árvores...
E depois, fotografam-se, e partem...
E eu no caminho...
Percebo, hoje foi mais um daqueles lindos domingos, em família...
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