Adubo Tóxico

 

Adubo

Homem, que não aduba,
Humilde não és.
Humos e humildade
Nascem da mesma raiz.

Homem tóxico,
Que a tudo destrói.
A natureza sofre
Envenenada, morre.

Poluidor metafísico;
Doenças espirituais;
A carnalidade é o vil
Agrotóxico da vida.

Não há humanidade!
Por abrigarmos o ter,
Rejeitamos o ser
Em nossos corações

Deus é a consciência,
Pacificada na religião
Das nossas vaidades
(Desmatadores da vida)

A natureza revida,
Com grande epidemia (...)
A raça humana, dizimada,
Desdém, sem compaixão.

Suicídio lento e eficaz,
Caminha a humanidade;
Embriagada, na loucura,
Sem alma, da sua ganância.

Alexandre H Marques
Data: 25/10/22 - 23:03 hrs
Poema: Adubo Tóxico
País: Brasil
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