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Imagino que o Portão das Escolas não deveriam mesmo fechar para os do lado de fora.
Deveria haver um meio para que a Escola crescesse fisicamente na medida em que fossem buscadas.
À semelhança do que acontece com alguns templos de luxuria e blasfêmias.
Afinal de contas os de dentro da Escola sempre terão melhores condições de promover a integração e o livre acesso é cultura. Afinal de contas o Portão da Escola é mais emblemático do que o Portão dos Templos.
Lá é onde se ensina as pessoas a decifrarem os nós do dia a dia que os daqui de fora nem tem idéia de quanto isso ajudariam as suas famílias a sobreviverem; crescer com dignidade.
Quero acreditar na Escola. Vivi muito tempo em seus bancos. Nossas brincadeiras eram diferentes.
Hoje, as Escolas estão ai jogadas e os games estão ai para serem jogados.
As vidas têm um quê de virtuais. Lances, incompreensíveis. As crianças têm necessidades.
Têm liberdades. Permissivamente têm experimentado todo os tipos de jogos.
Já vi alguns que são de arrepiar. Parecem reais. A liberdade na criação e uso dos games é tão avançada que lhes permitem apresentar em forma de games de todo e qualquer tipo de agressão e transgressão.
São cenas reais, de corridas pelas ruas. Destruição de obstáculos, postes, muros, casas, lojas, etc.
É assustador constatar as estratégias e armas utilizadas em diversos games.
Adultos e crianças compartilhando espaços virtuais, xingando, gritando, ameaçando como se estivessem em verdadeira guerra para acabar com o próximo.
Depois, deixam o virtual para se depararem com a lógica do jogo da vida.
Pesquisadores dizem que tudo vai bem, nada vai mal. Não é demais dizer também que tais jogos serão caros.
São estimulados via consumo pela internet, de coisas que apesar de parecerem necessárias são meros caça niqueis virtuais.
E assim parece que os novos dias são fascinantes. Mas, como tudo nos mistérios da vida, havemos de nos conter diante desses novos
Portões que se abrem diariamente: doutrinários; ideológicos.
E parecem fascinantes aos olhos de pseudos intelectuais.
Games e YouTube ensinando habitualidades és crianças: horas e horas de conversa mole, contravenções, tiros, porradas, sangue e morte...
A escola dos vídeos virtuais. Sites subterrâneos???? (O que é isso Cara Pálida????)
E tudo isso parece bom afinal de contas enquanto isso acontece há sossego pela casa, pelos condomínios.
O problema pode vir depois mas o depois já será o amanhã. As crianças já cresceram...
Parece que aquele ditado ‚""o hábito faz o monge"", tem sentido.
Todos dizem que isso é normal. Que são novos dias.
Melhor então que os hábitos e os games fossem do bem, formadores, dos bons.
Algumas vezes constata-se que não são.
Parece que há um novo Portão ideológico aberto por aí...
Espero que esses nossos e novos dias não sejam os apocalípticos...

""Tudo me é permitido"", mas nem tudo convém. ""Tudo me é permitido"", mas eu não deixarei que nada domine.‚"" (Apóstolo Paulo de Tarso)

 

Lineu Mattos

15/03/2019

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