suplico agua

Força etérea de minha existência,

Conduza em magia minha clemência.

De onde venho é escuridão, só ha pó,

Almas vagando sob esse extenso nada.

Escuto essa chuva impiedosa assolar,

E ao fundo o bater das ondas do mar.

Meus sentidos aguçados pela meia dor,

O sono que fugiu como todas as noites.

Suplico ao Poderoso que me trace o rumo,

Cuide da minha estada como seu insumo.

Fortifique minha serenidade deflagrada,

Meus sentidos raros, com lamina de espada.

Minha alma deseja o desejo humano,

Meu corpo deseja o sentir mundano.

Meus dias de felicidade estão em meu peito,

Cravados nos sentidos de minha mente.

Força eterna de minha existência,

Traduza em versos minha demência.

De onde estou vejo a luz, velas acesas,

Queimando minha dor em dança inflamada.

...Que luz se faça!...

 

L'(Max)