insanidades

Insanidades!

Foi-se o tempo do desprendimento,

O sonho triste das tardes lúdicas.

Abrolhando o autêntico sentimento,

De minha alma em somas cúbicas.

Sonhei por vidas tomar-te aos braços,

Cruzei por mundos de intempéries.

Tomei-a como a carne encobre o aço,

Invasão sob nossas peles compelis.

Estrelas caindo sob o firmamento azul,

Cantando sonhos de nosso transpor.

O vento que se fez quente vindo do sul,

O cintilar agudo de um exato Amor.

Nossos corpos síncronos e suados,

Na magia de uma noite longa e sedenta.

O aroma doce de verões enluarados,

A literalidade acobardada que nos alenta.

Insanidade que deslumbra rebento alheio,

É prestímano do resto de nossas vidas.

Nossos corpos fissionados em teu seio,

Originando êxtase sobrepujado e salivas.

E nessa pseudo Insanidade...

Não contaremos mais idade...

Só seremos felicidade...

Da própria saciedade...

(TCoML)

L’(Max) 01.12.2008