O amor tomou meu coração.
Como um PAI, que segura a mão do filho,
Para atravessar a rua,
Senti-me seguro.
Suas batidas de fevor pulsaram a m'alma
Que começou a dançar .
Não diga a Deus que é o fim,
E sim:
Adeus a dor e não a vida;
Adeus às amarguras e ao vitimismos.
A Deus pertence o perdão
Das minhas culpas.
A leveza da bailarina não revela
Seus pés que sangram.
O amor me acolheu!
Ébrio sem juízo não olhei a beleza
Do imenso mar;
Cheio de vida na sua rotina de vai-e-vem.
Quero nascer pra vida, quero viver
A coragem para curar as feridas
Que fiz em m'alma.
Sigo na dor ou na alegria,
Morri não tirando a vida.
As aflições farão sua visita;
Meu coração é a porta da m'alma
Que não se abre para o mal mas a protege
Enquanto os convidados da fé,
Nos quais são:
A esperanca, a bondade,
O amor e o perdão.
Por quê não me suicidei?
Perdoei-me dos meus erros.
E vi que Deus,
Nunca desistiu de mim.

Gael Noah - 08/08/22

Autor: Alexandre H Marques
Poema: A Carta da Salvação
Arte: Pinterest
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