Azul

O cintilar de teus lindos olhos verdes,
Que teimoso insisto em chamar de azuis.
Encanta e vícia minha minha alma,
Todos meus sentidos em desejo seduz.

Uma branda nuvem vem do mar,
Enebriando-me em teu lado estar.
Aquele frêmito impensado no peito,
O doce sentido de desejo imperfeito.

Teu gosto que em sonho senti,
Instiga o minha vontade louca.
Despir minhas saudades em ti,
Sussurrar até a voz se por rouca.

Teus olhos azuis que teimam verdejantes,
São centelhas libertinas de minha paz.
Poem-me em desatinos constantes,
Brincam em meu ímpeto fugaz.

L'(Max) 19.06.2008