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Medito sobre os dias. Me dito o que digo. Me digo onde ando. Escrevo para não esquecer que quando isolado e parado, tudo em que acredito, pode ser pode não ter movimento físico; mas não significa que pressinto apenas a matéria que estou formado se forem apenas de coisas inertes.

Sinto que estou dividido em corpo e alma; sei, só meu corpo anda.

Se perco meu pé, não perco minha alma.

Minha alma pensa; continua sem o pé; mas pensa; circunspecta, inspeciona, assimila; tudo o que não acredito não deixa de ser, não deixa de existir porque não sei o que é; pois, quando penso que é, não é; quando penso que não é, é.

Como a ilusão de ótica. Questão de ponto de vista. Impressão distorcida pela distância. Como amplitude do universo.

Percebo o significado do fio que liga a tomada na parede. Se o disjuntor caí a energia não circula, a tomada na parede não liga a coisa alguma.

Aprendo sobre a metodologia cientifica: ‚""quando analiso o geral, perco o particular; quando me atenho ao particular, perco o geral.

Se a energia está ligada circula. Caso não, não há movimento, não há ação em vida.

Essa inconstância energética tem a haver com o observador. Tem a ver com a substância. Com a altura e profundidade da alma, mesmo porque, o corpo é físico e ainda assim não têm controle sobre ele.

Melhor definição é a da pedra e não do ser; uma pedra ou um ser corporificado? Imanente, transcendente...

Qual o fio que me liga?

Qual o significado quando me desliga senão a esperança de que do outro lado, eu ainda viva...