Minha asa foi quebrada, meu voo quase esquecido, minha história mal contada.

Nem sei quantas vezes contei. Qual o caminho? Eu tentei!

Luzes, sombras, vozes, o certo tá errado? Qual direção? Qualquer caminho vai servir. Redenção!

Tento não me perder, o labirinto me fez esquecer. Uma voz insiste em dizer, seja você!

Eu que já fui princesa, escrava, bruxa, santa, guerreira, fada, meretriz. Já fui açoitada, amada, apedrejada, queimada, acusada, acuada, aguerrida, ferida e aplaudida. Ei, cadê a saída?

Os gigantes são loucos, porém ocos, história sem fim. Deixe um pouco de ti, leve um pouco de mim. Minha alma foi lavada, sobrou a boca pintada. Sou exatamente como você me vê, enchanté. Sou alada. Fabi Freire

 

Eterna dama