No silêncio das sombras solitárias,
Erguem-se as árvores com serenidade,
Testemunhas da eterna realidade,
Em seus galhos, histórias milenárias.
Altivas, firmes em suas trajetórias,
São seres de profunda profundidade,
Guardiãs da paz e da simplicidade,
Na solidão, suas almas lendárias.
Oh, árvores solitárias, qual segredo
Guardam em seus troncos e raízes?
Um sussurro do vento, um doce enredo?
Percorro suas sendas e caminhos,
Encontro nelas a paz que procuro,
Em cada árvore, encontro os meus ninhos.
L’(Max)