Não que tenha encontrado um novo amor,
mas sim o encontro do velho amar
face as mazelas do ser sempre igual!
E agora, face ao desafio de renovar,
Minha alma perante ao velho amar
que insiste com seu retorno,
Fez-se um amor morno
Que não aceita suborno,
Risca epitáfios e cava sepulturas,
Findando as mais belas canduras.
Esse amor tresloucado,
Que em dias desvairado,
Firma suas garras como amarras,
Não passa de devaneios de almas.
A encruzilhada fez-me então,
Formular a decisão.
Incendiarei os arredores,
Queimarei o uniforme,
Desse amor desforme.
E eis em chamas meu amar!