Desconexo!!!
As labaredas de azul-anil,
Deste magico alvorecer.
Mal puderam dissipar,
Minha assoriada latência.
Nesta minha curta demência,
De todos os meus sentidos em carência.
Como um morcego cego e insone,
Busquei notivago brisas de seu sono.
Lembrei de lapsos de desejos,
Desenhei sorrindo seus traquejos.
Escrevi no breu - Amor desconexo,
Pensei teu corpo em convexo.
Voei sobre um mar de sentidos...
Sonhei tua suave e morna saliva,
Deslizei no transpirar doce de teu colo.
Senti o arrebatador calafrio da alma,
Fitei seus olhos em complitude e calma.
Tentei acostar-me ao margear de sua vida,
Transmitir de meus desejos essa pura rima.
Amar-te sol de uma linda lua de verão...
L’(Max) 09.10.08