No ciclo renovado de trezentos e sessenta e cinco dias,O mundo gira, em sua eterna fantasia.Mas é no silêncio profundo das cinco da manhã,Que o universo sussurra segredos, sem nenhuma grã.

Nesse momento, onde o tempo parece parar,O alvorecer de um novo dia começa a brilhar.As sombras da noite, lentamente, se desfazem,Sob o primeiro raio de sol, as cores se abraçam.

Cinco da manhã, hora de renovação,Quando sonhos se misturam com a escuridão.O orvalho da manhã, na grama, reflete,A promessa de um dia que, docemente, nos desperte.

Neste instante, a natureza desperta em canção,Pássaros celebram a chegada da nova estação.O mundo, ainda em silêncio, na esperança se embala,No peito, um novo desejo, suavemente, se instala.

Cinco da manhã, um limiar sagrado,Entre o velho e o novo, o caminho é traçado.Um convite para recomeçar, para se reinventar,Para na dança do universo, alegremente, girar.

Assim, no ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias,Cada alvorecer é um presente, uma nova poesia.Cinco da manhã, quando o novo dia nasce,É a hora em que a vida, mais uma vez, se enlace.

25/03 L'(Max)