CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

Em 10 de Setembro de 1994, um jovem americano, proprietário de um Mustang amarelo, cometeu suicídio. Em seu enterro e anos seguintes, até os dias atuais, seus pais distribuem fitas amarelas, com cartões pendurados, na tentativa de difundir uma cor de ‘atenção’ a outras pessoas que possam estar vivendo em  iminência de suicidarem-se.  Mike Emme, seu filho, tinha muitos amigos, dos quais, os pais receberam muitos cartões com frases de apoio. Estas, multiplicadas pelos  pais de Mike e distribuídas em prevenção a novas vítimas. Mike tinha apenas 17 anos.

Aproximados 80 milhões de brasileiros, foram acometidos de tristeza profunda, base esta, de princípio a possibilidade ao desencadear da depressão. Estatísticas probabilística da OMS projetam 350 milhões de casos de depressão no Mundo. Somente no Brasil são 28 mortes diárias, mais de 10 Mil mortes anuais por este mal. Em nossas análises, são variáveis do suicídio, quando nada é capaz de motivar o ser à vida.  Os mais tingidos pela depressão, são os jovens entre 10 e 19 anos. Múltiplos estudos apontam a depressão como a maior doença que afeta os jovens. Em termos gerais, 10% da população Mundial sofre de depressão, com tendência de forte aumento frente a Pandemia. Doença do Século, assim foi classificada a Depressão pela OMS. 

Ao inserirmos a Depressão nesta Campanha de Prevenção ao Suicídio, o fazemos pelo fato de o Suicídio ser uma consequência de multifatores problematizacionais porque passam os seres. A Depressão, da mesma forma, é gerada por conflitos internos sobre problematizações de grandezas superiores a capacidade resolutiva dos seres. Logo, havemos de multiplicar os esforços em atenção aqueles com depressão diagnosticada. Da mesma forma como se faz com os alcoólatras, por também terem a origem de seu mal em problematizações para as quais não estão preparados ao enfrentamento. Sendo, em nossa análise, também variáveis de suicídio. Contudo, em sua versão inconsciente.

Entre 1996 e 2017, segundo o DATASUS, registrou-se no Brasil, 195.979 mortes por suicídio, das quais, aproximados 80% foram do sexo masculino. Suicídios e alcoolismo elevaram-se em 20% na Pandemia.

No entanto, se forem acrescidos as extensões de mortes por Depressão e por Alcoolismo, este número 195.979 será acrescido de 10.300 e 7.612, respectivamente. 

E assim se acresceriam números e números, se considerando, por exemplo a cirrose, com aproximadas 18 Mil mortes anuais, extensão do alcoolismo e este uma fuga da realidade, como a fuga da vida pelo suicídio. Ou ainda as milhares de vítimas das drogas, todos os anos, originadas nas mesmas relações:  complexidades/ problemas/falta de preparo/consequência. Variando nos níveis de relações entre pequeno, médio e grande problema, como também nos níveis de preparo, decidindo-se, por estas engrenagens e alternâncias de relações, se o ser será acometido de uma simples fome; evacuação; crise de sono; choro; tensão, distúrbio reativo/explosivo leve, médio ou grande, podendo variar ainda em controlado e descontrolado, (cada um com suas respectivas consequências); reação de fuga (sublimação; sexo; compras; ações e múltiplas atividades compensatórias); mania de perseguição;  apatia; tristeza profunda; isolamento; depressão; pânico… 

Cada um dos transtornos supra contam com seus próprios sintomas e repercussões biopsicofísicos e sociais. Devendo ser pesquisados isoladamente e didaticamente apresentados aos grupos de colaboradores da Campanha de Prevenção ao Suicídio. 

Elegemos contudo, para exemplo a o transtorno mental identificado como ‘Mania de Perseguição’, para demonstramos a relação com o objeto da Campanha de Prevenção ao Suicídio.

MANIA DE PERSEGUIÇÃO 

Observe-se tratar de um Transtorno Psicológico decorrente da baixa auto-estima e baixa auto-confiança. Acreditando porém, que deveria ocupar um outro papel no contexto da vida – que deveria ter mais prestígio e ser mais valorizado pela família e meios sociais. Auto observa-se como desprovido de sorte, e os caminhos de suas opções não o conduziram onde deveriam. Tamanhas são os duelos internos, entre a realidade vivida pelos seres e aquelas de seus devaneios. Ao ponto de simultaneamente  colocar o ser como centro do universo e, pela baixa auto-estima, crer estarem todos a sua volta o perseguindo, zombando e dele falando. Pelo também baixo auto-respeito, ouve -se como se ouvindo os seres a sua volta o desrespeitado. Motivos suficientes para buscar refúgio no isolamento. Constituindo-se em um gatilho para a Depressão, o que já bem evidenciou-se servir de extremo alerta aos Amigos da Vida.

Da mesma forma também a ‘quase totalidade’ do rol supra encontram-se como partes de um processo cujas consequência de alguns, sobretudo se conjugados em maiores números, somam aos desencontros leves, médios ou severos, agravando e colocando em risco os seus experimentadores. O devaneio, contudo, é base importante para lançar o ser mentalmente à frente de seu corpo e de suas reais condições, para posteriormente, tais postulações, virem a tornarem-se efetivos sonhos, ideais e metas, com objetivos e planejamento. Vale incentivar os sonhos dos seres. Mais a frente voltaremos a abordar sobre o devaneio.

CONTEÚDO BÁSICO

Os suicidas em potenciais, se conseguindo o intento da própria morte, levam para o seio de suas famílias altos percentuais de elevação de possibilidades de futuros novos suicídios na família.

PRINCIPAL GRUPO DE RISCO ‘SEGUNDO A ALB’

O grupo de familiares de suicidas, segundo a ALB, constitui-se em um entre outros Grupos de Risco. Logo, frente as pessoas com históricos de suicídio na família, maior deve ser as atenções daqueles que formal ou informalmente, auxiliem e participem das Letras que Salvam.

IMPORTANTES CAMPANHAS

O Setembro amarelo #Vida

e em especial o Disque 188 #CVV, além dos esforços do Movimento NovosRumos #OABéAdvocacia, entre outros movimentos, grupos, entidades, associações, serviços públicos e privados que dedicam-se à prevenção do suicídio, são fundamentais para salvar vidas.

EXCESSO DE EXIGÊNCIAS E REALIDADES QUE MATAM

As Campanhas e sobretudo os esforços dos colaboradores formais ou informais, mesmo daqueles anônimos  são fundamentais à minimização do impacto opressivo da forte e exigente dinâmica sócio-existencial e não obstante de realidades familiares adversas, que paralisam e arrastam milhares de seres para um labirinto difícil e tortuoso que pode levar à morte.

VENCER OU MORRER –

ALTERNATIVAS EQUIVOCADAS

As únicas alternativas, ditadas pelas visões de uma sociedade fundamentada na economia, poder e vitória,  invalidam a humildade, fraquezas pessoais e derrotas, como partes constitutivas das experiências humanas – como normalidade e  meios à construção dos acertos e sucessos. Logo, acabam por gerar conflitos e fragmentação da personalidade, exigindo máscaras de bem-estar dos seres pleno controle e equilíbrio,  ainda que através de antidepressivos, mesmo diante da morte de um filho (a) pai, mãe, irmãos, esposo (a)…

O VAZIO DA DESCONTEXTUALIZAÇÃO

A errônea e equivocada opção pela alternativa da morte, sobretudo traduz-se pelo total vazio provocado por: rejeição, reprovação, medo, culpa, confrontação e negação da realidade,  colocando em local de elevado desconforto os seres. Logo, pela total falta de domínio do conjunto de instrumentos, culturas e meios do sistema socioexistencial de suas contextualizações, são arrastados por uma equivocada validação de um comando errôneo, resultante de uma alo programação, pelo princípio da plasticidade – onde os meios externos ditam e constróem  novas sinapses, modificando até mesmo a estrutura física do neocortex, assumindo temporariamente o controle, condução e comando de ações, só sendo confrontado e retomado, o autocontrole,  quando identificado,  e terapeuticamente restabelecida a conexão saudável,  por profissional experiente ou, por terceiros com elevada influência psicossugestiva sobre o ser. Não obstante, mesmo com desconhecimento, poderá um leigo, neutralizar momentaneamente um ato, no momento da tentativa de suicídio, fisicamente, por contenção do suicida, ou até mesmo por argumentação verbal espontânea, utilizando-se de confrontação apelativa crescente, como:

 “… sabe que os filhos de quem se mata, tem grande chance de também se matar? É isso que você quer para os seus filhos? Os pais, de quem se mata, sofrem para o resto de suas vidas…”

CHOQUE DE REALIDADE 

Por um leigo, frente a eminência de um suicídio, pela urgência de falta de tempo, cabe choques de realidade, como:

” … é muita covardia, faser isto com os seus filhos… Com os seus pais e aqueles que o amam”.

“Nem os famintos, são tão covardes…”.

“Antes de se matar, só me responda a uma pergunta: qual o nome da pessoa da sua família que mais o (a) ama?

 (aguardar a resposta)…

 “E você não se importa com o sofrimento do (a) ____nome___?”

“Quem são as três  pessoas que você ‘verdadeiramente’ mais ama?”

“Quanto cada um deles sofrerá com a sua morte?”

SUICIDAS PRINCIPAIS E SUICIDAS REFLEXOS

Os Suicidas Principais são àqueles que utilizam-se do suicídio propriamente dito, ou, buscam a morte de forma gradual, através de drogas licitas e ilícitas, abreviando vidas e levando grandes sofrimentos aos familiares, além gerarem, com suas mortes, as possibilidades de Suicidas Reflexos, pelas psicossugestões que repercutem à incidência, com significativa frequência, em familiares e seres de personalidades fracas, sob o alcance de mandados parentais falhos e ou por admirações de amigos, fãs e seguidores.

UNIVERSO DESENCADEADOR 

Experiências existenciais complexas e altamente exigentes, de excessivas sobrecargas para as quais não foram suficientemente preparados. 

COADJUVANTES DO CAPITALISMO

Os Sistemas de Governo elegem o Capital como um de seus principais pilares, sem contudo oferecer através do ensino formal, quaisquer disciplinas à localização, equilíbrio, conforto e iniciação dos seres, em formação, dentro de um sistema altamente complexo, de indispensáveis orientações. Ao contrário, o capitalismo, em todos os segmentos de formação, é ‘mascarado’ e mesmo negado, como de importância precípua à própria sobrevivência, gerando conflitos comprometedores aos seres ao depararem-se com a dura dependência do capital, seja para a própria alimentação, locomoção, moradia e sobrevivência familiar. Passando a   condição de coadjuvantes de um sistema protagonizado por aqueles que ‘em escala crescente’  detém o Capital. 

SINAIS DE SOCORRO

Estar atento aos sinais primeiramente depressivos é de fundamental importância – como a desmotivação, desleixo pessoal e ambiental; desinteresses generalizados; fugas da realidade, com uso de drogas, e bebidas; extremos comportamentais, como apatia/euforia, falta de diálogo/diálogo excessivo, negativismo/otimismo; falta de sonhos e objetivos… Somam também, grandes complexidades existenciais, subsistenciais,  familiares, sociais e econômicas; conflitos pessoais de identidade, cultura e religiosidade; manifestações inequívocas e declaradas de desejo da própria morte…! Tais Sinais, independentes ou com agravos conjugados, em especial o último: ‘Manifestação declarada de desejo de morrer’, exigem iniciativas em forma de cuidados especiais dos colaboradores de campanhas de prevenção ao suicídio. Todo suicida dá sinais conscientes ou inconscientes de seus objetivos. Uma criança pode, aos 13 anos dizer, “… se eu fosse ‘dessa ou daquela foma’ eu me mataria”. Esta criança esta de fato dizendo que os seus grandes problemas ele resolveria tirando a própria morte. Aos 20 anos, esta mesma criança, adulta, cometeu, de fato suicídio, como prometera aos 13 anos.

CUIDADOS ESPECIAIS

 Frente aos Sinais supra dedicar: 

 – atenção e orientações à  ampliação de possibilidades resolutivas das problematizações  pessoais do ser;

– prioritariamente, comunicar as coordenações de curso pu de campanhas;

– não obstante, ouvir, ouvir e ouvir àqueles que julgue necessitarem. 

LITEROTERAPIA E ARTES 

Os seres ao manifestarem-se, por quaisquer meios: do diálogo verbal às  composições musicais e literárias (em especial a poesia existencial), artes plásticas, fotográficas, cinematográficas e a própria pichação, experimentam de um fenômeno auto regulador identificado e postulado por Sigmund Freud, ao aproximar as áreas filosófica e psíquica, redimensionado e redirecionando o termo filosófico ‘Catarse’ à dinâmica psíquica  dos seres, por exprimir ou dar vazão e libertação aos males decorrentes de origens em estados emocionais, de flagrantes problematizações, com abrangências superiores às competências resolutivas daqueles que às detém. Todo ser, ao se comunicar, independentemente do instrumento ou meio de expressão, se com possibilidades de maior aprofundamento, pinça, progressivamente, resoluções mais abrangentes evolucionais de constantes readequações com com o seu  estágio/tempo minimizando, em níveis diametralmente opostos, as repercussões das tensões internas, com base em arrazoadas ligações esclarecedoras e não obstante identificadoras de caminhos à seguir, meio a ‘turbulência’ natural gerada em conflitos também naturais, entre as múltiplas e concomitantes forças que atuam mutuamente sobre os seres.

 Escutar-se significa desobstacularizar caminhos. 

A RECONSTRUÇÃO DOS  SONHOS 

O devaneio ‘natural’ livre, não estimulado por drogas, como todas as artes, são ricos na criação, construção e reconstrução de sonhos com potências resolutivos e de reais possibilidades implementativas.

SUBLIMAÇÃO 

Não incomum, um grande e belo  sonho pode conter elementos motivacionais capazes de naturalmente conduzirem os seres, com leveza, como uma ponte além dos problemas, se lhes atribuindo menores significados. Logo, também menores influências, com descomplicadas resoluções. O quê,  sem o grande sonho, sublimação, se fariam aniquiladores. 

A Sublimação destaca-se por constituir-se na criação de um elemento imaginário ou real, com potenciais de concentração e dedicação de atenções superiores aos conflitos internos, os quais, permanecerão em desarmonia no interior dos seres. Porém, negligenciados em favor daqueles ‘sonhos’ eleitos pelo próprio ser, como dignos de maiores atenções, para os quais passa a dedicar exclusivos  interesses. 

VÁLVULA DE ESCAPE

A Sublimação constitui-se em uma  criativa válvula de escape ou fuga da realidade. Contudo altamente valorizamos seus resultados. Quanto maiores os níveis internos de tensões ‘negligenciados’ maiores se constituirão os objetivos, metas e ideais, como também, maiores serão as Obras, produções gerais e extensões de interesses. Sem contudo, tais caminhos e grandezas, necessariamente traduzirem-se por resultados sublimativos.

SONHOS MINIMIZAM O PROBLEMA

Expandir a visão, sonhos e ideais de um suicida em potencial, pela simples dedicação de atenção, pode salva-lo, além de o redirecionar com base no redimensionamento   ‘sonho/problema’.

INSTRUMENTO DA REPROGRAMAÇÃO 

Escutar, significa estender ao emissor, a possibilidade de auto-refletir ao expressar-se, promovendo a reprogramação mental – mudando o curso de suas ações. Escutar traduz-se como imprescindível instrumento da Reprogramação Mental. Ao serem ouvidos os seres melhor lidam com os próprios problemas, geram caminhos e resoluções, ampliam o rol de alternativas e conquistam maior estabilidade psíquica, podendo repercutir em novas atitudes de repercussão em performance física, com extensões de melhoras orgânicas, em todos os níveis de trocas neurobioquímicas, traduzindo-se na postulada terapêutica psicossomatológica  de comprovada  fundamentação  científica. 

A psicanálise clínica, utilizada por psicologia  psiquiatra, psicopedagogos, psicanalistas e literoterapeutas,   consiste em escutar o inconsciente de forma consciente, com objetivos terapêuticos e reprogramativos dos seres.

ATENÇÃO COMPROMETIDA

Os seres podem ser ajudados pela aparente ‘simples’ atenção comprometida.

SOLTE O CELULAR

Sempre que um ser denote carências, solte o celular, dedicando-lhe atenção total e personalizada. 

SOLIDÃO 

Os seres podem sentirem-se solitários mesmo meio a muitas pessoas bem próximas. Estas contudo, fixadas em telas de celulares.

CELULAR TERAPÊUTICO 

Não obstante, observe-se estarem também, estes seres, em mundos virtuais com interações a preencher a necessidade de atenção de outros seres. O celular é um excepcional instrumento terapêutico. Preenche os seres de forma multilateral e os coloca em equilíbrio. Os celulares podem ser a chave a salvação de vidas, frente as urgências extremas. Ao ligar 188, as pessoas se conectam com a auto-ajuda e a orientação.

CELULAR INDEVIDO

Pode, o celular, se indevidamente utilizado, levar ao desequilíbrio dos seres. O uso indevido e sem controle do celular pode provocar efeitos nocivos à saúde física e mental, daquele que o utiliza, como daqueles com quem interage.

SERENIDADE 

Mister chegar a todos a mensagem de  exercitarem-se na arte da serenidade, a qual fundamenta-se pela calma na construção de cada ação minuto por minuto da vida. Sobretudo e principalmente  ter calma frente aos múltiplos  chamados da vida, tanto virtual quanto real. Esta ‘calma’ o é sem perda de dinâmica construtiva. Acompanha a calma, a boa e profunda análise e planejamento de ações. É bem comum os seres lançarem-se em ações sem antes planejar. Não é errado, mas pode resultar na falta de pequenos ou grandes ‘ingredientes’ – importantes, tornando frágeis a nossa construção. Muitas vezes,  inoperantes, ou mesmo, inúteis, com grandes perdas de tempo e investimentos. O virtual é também o real em suas extensões, em plena harmonia com o desenvolvimento e evolução humana. Sempre que possível, deve utilizado, reservando-se mais tempo para o convívio familiar, lazer, exercícios físicos e descanso.  Contatos virtuais também preenchem  os seres. Os estimulam, orientam e podem também salvar vidas.

Os contatos virtuais e físicos não são excludentes. São, isto sim, congruentes, integram-se em benefício da vida. Basta saber retirar das novas tecnologias, como do que planejamos para nossas vidas, o que de mais importante e significativo represente alternativas e caminhos ‘seguros’ à construção dos nossos sonhos e ideais. 

Os seres também carecem de precípua necessidade de atenção ‘estricta’ e 100% personalizada, espontânea e natural, concreta e presencial, em especial àqueles que estão ao alcance efetivo do nosso contato físico. Iniciando por soltar o celular, dedicando, além da atenção, também verdade nas ações. Calma e reflexão são fundamentais à todos os seres, para não errarem na escolha  dos incontáveis caminhos a nossa frente. A escolha por  um caminho equivocado pode colocar os seres em ‘estradas’ de difíceis e complexos retornos. 

Auxilie, se possível e ao alcance de sua visão e análise, no esclarecimento das inúmeras alternativas àqueles sob as suas orientações preliminares, permanentes ou de urgências. 

Oriente os seres sobre como melhor refletirem

Mostre os pontos que diferenciam os seus orientandos dos demais seres, como também os que os tornam iguais a todo ser humano, com suas complexidades, dificuldades, oportunidades e facilidades, tristezas e alegrias, frustrações e vitórias. Perdas familiares e novos nascimentos.

Reflexões em níveis de excelência, com potenciais resolutivos de grandes problemas, ocorrem enquanto nos exercitamos, em especial quando  o exercício nos proporciona bem estar e relaxamento. Caminhadas, com foco interno em busca de soluções  para dados problemas. Nas caminhadas levar água para auxiliar na oxigenação cerebral, além de manter o corpo hidratado. Maior oxigenação cerebral, maior se fará a ampliação dos potenciais à resolução de problematizações. As caminhadas podem se fazer intercalando com corrida leve. O tênis solo, de paredão, também oferece a elevação da capacidade  para resolver problemas. As problematizações devem ser levadas para o momento dos exercícios, aproveitando-se a frequência cíclica do momento, como também dos níveis de endorfina liberados. Ainda, utilizar-se da natural despolarização celular indispensável ao movimento, abrindo vias de comunicação entre distintos campos neurais, permitindo que a região do lóbulo órbito-frontal, em condições de prazer, durante ao exercício, melhor entrecruze informações, como também, pince do inconsciente, via feixe de fibras cognitivas que unem os hemisférios cerebrais, o conjunto de análises por ele processadas, transferindo-as do inconsciente para o consciente, o que dá uma sensação de resolução súbita. No entanto, a quase totalidade dos problemas ganham primeiramente análise inconsciente (Lado Direito de Cérebro), onde são reunidos, dia após dia, inconscientemente, infinitas informações, montando o quebra cabeças, até que encontre a resposta a que tanto buscamos.

Não só o exercício propicia esta  conexão interna, também o sono profundo e a música clássica e instrumental também formam estas conexões. (Consulte-se musicoterapeutas).

A literatura existencial, sob quaisquer formas de expressão,  músicas letradas e filmes de congruência ao problema do ser, apresentam, muitas vezes, o caminho a seguir à conquista resolutiva da problematização dos seres.  

A Humanidade avança cientificamente no conhecimento dos processos mentais humanos.  Pesquisadores se integram, mais e mais com a programação – TI – Tecnologia da Informação, música, literatura, videomaker e cinematografia. Canais estes, de conexão direta com os seres. Com os avanços e comprometimento científico, músicas, livros, vídeos e filmes, com claro fim informativo, formativo, terapêutico e evolucional, tomarão a mídia, iniciando pela competência daqueles que criam premiações e dão maior visibilidade as produções artístico-culturais. As “latinhas na mão, pra sair da solidão” incentivadas por jovens de sucesso, dar ao espaço  letras mais comprometidas com a saúde e evolução humana.

ORIENTAÇÃO PROFUNDA

Os co-responsáveis pela Campanha de Prevenção ao Suicídio, devem mostrar para os seres, com bases na razão, exemplo a e possibilidades, o porquê da melhor escolha encontrar-se nesta e não naquela opção.

PARA MORRER NÃO É PRECISO TIRAR A PRÓPRIA VIDA

Um bom argumento contra o suicídio encontra-se na eminência da morte para todos, não sendo necessário abreviá-la. Sendo a morte só uma questão de tempo. 

Poderá, ainda, provocar uma psicoprogramação no suicida potencial,    ao investigar os seus sonhos de infância:

– quando criança você dizia que gostaria de fazer o quê ‘um dia’?

Esta pergunta, supra, fiz a um médico, com tendência ao suicídio. A resposta foi “um é volta ao Mundo”. Logo, perguntei-lhe se havia realizado este lindo sonho. “Não!”  Foi a resposta. Assim, conduzi o diálogo, oferecendo-lhe a visão ‘pronta’ à realização de seu sonho. Contava o médico com condições financeiras para realizar o sonho da criança.

Outro suicida, um empresário, sacou um revólver 38 de uma bolsa e colocou em sua boca, na minha frente, dizendo, com  voz turva, “vou me matar aqui, na sua frente”. Não me restava alternativa senão, ganhar tempo. O relógio que ele usava inspirou-me, “… antes de puxar o gatilho me responda a uma única pergunta: – quem te a buscar i seu filho na escola hoje? 

Eu, ao observar o seu movimento de olhos para a esquerda e para baixo, unidos a uma respiração mais profunda e apertar de lábios, tive certeza que havia conseguido trazer para aquele difícil momento, um ser muito importante, seu filho. Após conquistar segundos de sua efetiva atenção, dei continuidade:

 “… ou ele ficará por uma, hora vendo os pais de seus colegas pegando os filhos e, com o cair da noite, ter certeza que foi abandonado, esquecido, crescendo em seu interior a certeza de não ser importante para …”

Antes de finalizar o pensamento supra, ele retirou a arma da boca, desengatilhou e o guardou. Olhou nos meus olhos com profundidade e foi embora. Três meses depois me procurou e contou que outro dia parou o carro em uma estrada, desceu e entrou em uma mata. Sentou, encostando-se em um tronco de árvore, sacou o revólver, andarilho e colocou na boca. Disse haver passado um pensamento em sua mente, “… hoje não têm ninguém pra me atrapalhar”. Ao dizer isto, relatou haver lembrado de minha pessoa. Momento este em que observou um reflexo de seu relógio, provocado pelo pouco Sol que passava entre as folhas das árvores. Desta vez, sua mente o arrastou a pergunta e argumentos que eu utilizara na ocasião. Imediatamente, voltou a pensar no filho, desengatilhando o revólver e partindo em direção ao filho. Sem mais se propor ao suicídio.

PARA NASCER – VOCÊ FOI O 1⁰ ENTRE 300 MILHÕES 

Ainda, informar aos seus orientandos que para conquistar a vida, cada um dos seres que no Mundo estão, foram os primeiros colocados ao concorrerem com aproximados 300 milhões de outros gametas. Seria o mesmo que um concurso entre toda a população brasileira acrescendo-se ainda, mais 90 milhões de concorrentes. E eles, como você e eu, foram também os primeiros a alcançar o óvulo e ganhar o direito à vida. Ou seja, 300 Milhões gostariam de estar no seu lugar…

CORRETA OPÇÃO 

Aspectos humanos, ecológicos e de efetivo amor, fundamentados na verdade e ditados pela sensibilidade, devem sempre ser considerados, para uma mais apropriada escolha. Lembre-se que a verdade muda de ser para ser, segundo as suas experiências, cultura, cientificidade e visões de mundo. Logo, a verdade individual não necessariamente reflita ou repercuta como a verdade para outros seres. As pessoas costumam ver o Mundo a partir das suas verdades e realidades. Logo, ao terem as suas ‘verdades’ massacradas pelo Mundo, dependendo do nível de opressão, tendem a experimentarem mal-estares, cujos estágios variam, do choro e sublimação à reação agressiva, tabagismo, alcoolismo, fugas as mais diversas, desde alimentação, compras e sexo compulsivos, até o isolamento, depressão, utilização de antidepressivos, drogas e o atentado contra a própria vida.

ATENTADOS FREQUENTES

Não só os sistemas, como também os meios sociais,  contribuem decisivamente à fragmentação e total extinção das poucas reservas de auto-estima de muitos seres, através de frequentes atentados, sobretudo pelas redes de comunicações virtuais. Não é incomum pela soberba de alguns e interesses escusos de outros, ou de ambos, se fazerem atentados privados e públicos contra a credibilidade, patrimônios e conquistas daqueles que naturalmente, por competência, encontram-se em estágios mais evoluídos.

MOTIVAÇÕES E INTERESSES

Comumente os atentados contra a honra conquistas dos seres se dão por inveja, interesses econômicos e sucessórios, em busca de pseudo-poderes, status social e notoriedade, sem que de fato encontrem-se ou sejam merecedores de tais posições. São conscientes de suas equivocadas ações. Contudo, dependem para o seu equilíbrio pessoal de legados externos, conquistados com, furtos, subtrações,  traições, falsidades e deslealdade. Práxis estas que remontam suas trajetórias desde tenra infância, com inadequadas intervenções e orientações de pais e responsáveis por suas formações éticas e morais, de princípios e honradez, repercutindo destruidora e fortemente em muitos seres, não preparados e desconhecedores das múltiplas facetas de possibilidades da falsidade humana, como indevidos, passivos contudo de consecuções, por falha educacional psicoprogramativa,  previsíveis nos estágios da evolução psicomaturacional animal/humana.

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