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O sino bate...

Desfaz meu silêncio.

Pressinto o bronze vibrando.

Energizando alquimias para o som que chama, que clama, ecoa, invade e avisa...

Aos poucos o som se recolhe; é o silêncio do sino...

Assim como o silêncio que me fala, bate, invade...

Em silêncio a minha alma vibra; meu corpo responde em alquimias vibrantes, energizadas...

Percebo; sou tato, visão, olfato, audição e paladar...

Sou algo que em mim se faz.

Não sou apenas silêncio...

Sou argila, sou bronze, sou sino...

Ecoo, invado os recintos, pressinto, soou...

Aos poucos me retiro...

Busco em silêncio...

Meu destino!

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